Nasci e cresci na periferia de Osasco, na grande São Paulo. Andar de ônibus sempre fez parte da minha reaidade e de minha família.
O que eu não imaginava é que o simples fato de andar de ônibus na década de 40, 50 nos Estados Unidos era um desafio para pessoas negras que tinham que lidar com a segregação.
Mais tarde, quando decidi dar início no projeto O NEGO VAI LONGE, me aprofundei em pesquisas, conversas, debates e me deparei com a história de Rosa Parks.
“Rosa Parks foi uma cidadã norte-americana que marcou a sociedade na década de 1950 como um símbolo de resistência contra o racismo. Ela ficou famosa por realizar um ato de desobediência civil quando se recusou a ceder seu assento a um homem branco em um ônibus público, no Alabama.” (Mundo escola).
Pois é, nessa época os assentos nos ônibus eram separados para brancos (na parte da frente) e negros (na parte de trás) e se não tivesse lugar para umbranco sentar e tivesse negro sentado, ele deveria ceder seu lugar. Rosa Parks cansou disso e resolveu lutar. No dia 01 de dezembro de 1955 a costureira foi detida e multada por ocupar um assento reservado para pessoas brancas. A partir desse ato, se iniciou o maior movimento vitorioso em solo americano contra a segregação racial.
Em homenagem a Parks irei andar de ônibus pelos 196 países do mundo e mostrar que a cor da pele não delimita fronteiras.